A megalópole do consumo
19/01/2010 19:40Uma pesquisa mostra que, nos próximos 15 anos, São Paulo se consolidará como um dos principais centros consumidores do mundo e terá uma população com renda média e alta maior que Londres e Paris
Supermercado da cidade: a exigência do consumidor paulistano está cada vez maior Foto:Lia Lubambo
Costuma ser sombrio o futuro das grandes cidades na imaginação humana. A Metropolis do cineasta Fritz Lang escraviza os trabalhadores e os obriga a viver no subterrâneo. Em Blade Runner, a Los Angeles concebida por Ridley Scott é um inferno escuro onde humanos e androides lutam pela vida. Já a Gotham City dos quadrinhos abriga tantos bandidos que nem Batman é capaz de pacificá-la. Felizmente, as coisas não parecem tão más na vida real -- especialmente para São Paulo, principal megalópole brasileira. A região metropolitana de São Paulo é hoje a quinta maior aglomeração humana do planeta -- atrás de Tóquio, Nova York, Cidade do México e Mumbai. São 19,4 milhões de pessoas que vivem na capital paulista e em outras 38 cidades que acabaram fundindo suas fronteiras e formaram o coração econômico do país. A boa notícia é que São Paulo, em vez de dar sinais de exaustão, mostra-se como um dos campos mais férteis do mundo em oportunidades de negócios. A conclusão é de um estudo da consultoria inglesa PricewaterhouseCoopers, obtido com exclusividade por EXAME, que projetou a população e a renda de algumas das principais metrópoles do mundo para o ano de 2025. Pelas contas da PwC, São Paulo ganhará 2,1 milhões de habitantes nos próximos 15 anos e atingirá a cifra de 21,4 milhões de pessoas. No mesmo período, a região vai praticamente dobrar o PIB para 782 bilhões de dólares em paridade de poder de compra, o que a colocará na posição de sexta metrópole mais rica do mundo -- quatro colocações acima da atual.
Fonte: portalexame.abril.com.br/revista/exame/edicoes/0957/economia/megalopole-consumo-514415.html?page=full
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